A garantia da ERIS vem na sequência do relatório publicado pela organização não governamental “Pesticides Action Network Europe” sobre os níveis de resíduos de pesticidas em alguns produtos hortofrutícolas produzidos na Europa.
Neste sentido, a entidade recorda que Cabo Verde desde 2014, integra o Projecto PERVEMAC (I e II), que monitoriza a presença de resíduos de pesticidas, micotoxinas e metais pesados nos produtos vegetais consumidos no país, produzidos nacionalmente ou importados, incluindo frutas.
“Os resultados das análises efetuadas nas amostras de frutas, legumes e cereais recolhidas a nível nacional tem demonstrado que os produtos vegetais produzidos em território nacional apresentam níveis de resíduos inferiores aos dos produtos importados, mas que tanto produtos nacionais quanto importados respeitam os Limites Máximos de Resíduos internacionalmente estabelecidos” assegurou a ERIS através de um comunicado.
De referir que informações veiculadas pela imprensa portuguesa dão conta de que a fruta do Outono na Europa, a portuguesa incluída, está “altamente contaminada” com “pesticidas perigosos”.
Com base em dados oficiais, a Lusa adianta que o relatório indica que grande parte de peras europeias (49%), uvas de mesa (44%), maçãs (34%), ameixas (29%) e framboesas (25%) foram vendidas com resíduos de pesticidas ligados ao aumento do risco de cancro, deformidades congénitas, doenças cardíacas e outros problemas graves de saúde.