Evandro Monteiro lembra que as novas tecnologias em saúde devem muito à telemedicina mas não se restringem a esta.
“Há uma valência múltipla e nós também queremos até, porque não, dar seguimento e consultas nos nossos doentes nas suas próprias casas”, explica.
Evandro Monteiro afirma que a telemedicina é um sector em que Cabo Verde deve continuar a apostar, tendo já em curso um financiamento da cooperação japonesa, num montante de cerca de 200 mil contos.
“É um investimento importante, que irá reforçar a primeira fase da implementação desse serviço de telemedicina em Cabo Verde. Nas estruturas onde não temos ou que funcionam com alguma precariedade, iremos reforçar essas capacidades, mas também iremos assegurar a formação continuada dos nossos profissionais de saúde em todas as estruturas, para que possamos relacionar em questões ligadas à saúde em rede, entre as nossa estruturas, mas a partir de Cabo Verde também com outras latitudes mundiais [...] Também para que os nossos pacientes, eventualmente em caso de necessidade, possam estar melhor assessorados aqui em Cabo Verde e irem para as estruturas do destino, nomeadamente Portugal, e outras realidades também em melhores condições”, avança.
O Encontro Regional Sobre a Telemedicina decorreu durante esta semana e teve como objectivo promover a partilha de experiências e conhecimentos dos países da região sobre os sucessos e desafios da implementação da telemedicina a nível regional.
O evento contou com a participação de 80 intervenientes de 15 países, entre técnicos, directores dos sectores da saúde e das tecnologias da informação e comunicação.