A garantia foi hoje dada pelo Primeiro-ministro, no âmbito da visita que realizou ao Centro de Comando da Policia Nacional.
Em declarações aos jornalistas, Ulisses Correia e Silva assegurou que o governo continua “fortemente” empenhado no combate à criminalidade e que por confiar na Polícia Nacional vai dar todas as condições para que haja cada vez mais um bom desempenho.
“É preciso ter a Polícia Nacional e a Polícia Judiciária a desempenharem o seu papel, particularmente no caso de detenções em flagrante delito ou fora de flagrante delito e fora de flagrante delito exige uma forte colaboração, coordenação e articulação com o Ministério Público. As operações especiais irão continuar e vão ser reforçadas para terem sustentabilidade, persistência e consistência lá onde há necessidade de desmontar situações onde aqueles que praticam crimes são conhecidos e sabe-se onde estão”, disse.
O governante afirmou que é preciso haver acção de desmontagem quer de grupos de gangues, quer daqueles que praticam o crime.
Durante a sua visita ao ao Centro de Comando da Policia Nacional, o PM abordou ainda a questão da responsabilidade individual, responsabilidade familiar, responsabilidade comunitária que no seu entender são cada vez mais elementos importantes para que não haja a normalização dos casubody, roubos e assaltos.
“Nós estamos cientes de que o combate à criminalidade é um combate para ganhar, nós precisamos de um país que seja tranquilo, precisamos ter a segurança dos cidadãos e precisamos que a economia não seja afectada por má reputação da situação de insegurança e de intranquilidade, ou de criminalidade”, frisou.
No que diz respeito às armas e munições, Ulisses Correia e Silva avançou que vai haver uma acção mais musculada nas fronteiras e portas de entradas.
“Nós estamos a trabalhar para dotar todos os portos de Cabo Verde de scanners, mas scanners que permitem identificar vários tipos de armas e também de munições por mais pequenas que sejam. Sabemos que há quem queira ganhar vida com fazer chegar armas e munições a Cabo Verde para depois serem vendidos e outros praticarem crimes e fazer mal à sociedade. Isto não pode ser permitido e vamos reforçar toda a acção relativamente a isto”, reiterou.
De referir que no passado dia 4 de Janeiro a Assembleia Nacional aprovou na especialidade, por proposta do Governo, as novas alterações ao diploma que aperta o cerco à criminalidade com medidas mais gravosas das penalizações e coimas, decorrentes das armas e suas munições.
No próximo dia 11, entretanto, a plenária aprova a Proposta de Lei que procede à primeira alteração ao regime jurídico relativo às armas e suas munições.