“Não se pode dizer que a derrocada seja uma consequência directa da actividade sísmica porque não se verificou nenhuma actividade sísmica nem antes nem depois. Na verdade, o registo que temos é a queda em si”, explica o técnico, em conferência de imprensa profeida em São Vicente.
Bruno Faria esclarece que os abalos na ilha Brava começaram a baixar em 2018, com sismos muito fracos e esporádicos.
“De 2018 até a presente data, os níveis de actividade têm sido de baixa magnitude. São sismos muito fracos e esporádicos. E há muito tempo que a população da ilha Brava não sentiu um tremor de terra. Entretanto, na semana passada verificou-se um ligeiro aumento. Não é nada preocupante. Já aconteceu no passado. É o comportamento quase habitual da ilha”, garante.
O técnico do INMG diz que neste momento a situação no Fogo e Brava é tranquila, apesar de algum registo de actividade relacionada com a erupção vulcânica de há 8 anos.
Recorda-se que a localidade de Fajã d'Água, na ilha Brava, ficou isolada no final da tarde de sábado, após uma derrocada que além de rocha e terra levou consigo um troço de estrada.