​Derrocada na Brava sem relação directa com actividade sísmica na ilha - INMG

PorFretson Rocha, Rádio Morabeza,27 jan 2023 12:18

O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) esclarece que a derrocada ocorrida, no dia 21, em Fajã d 'Água, na Brava, não foi uma consequência directa da actividade sísmica. A natureza do solo poderá estar na base da ocorrência, disse hoje o geofísico Bruno Faria.

“Não se pode dizer que a derrocada seja uma consequência directa da actividade sísmica porque não se verificou nenhuma actividade sísmica nem antes nem depois. Na verdade, o registo que temos é a queda em si”, explica o técnico, em conferência de imprensa profeida em São Vicente.

Bruno Faria esclarece que os abalos na ilha Brava começaram a baixar em 2018, com sismos muito fracos e esporádicos.

“De 2018 até a presente data, os níveis de actividade têm sido de baixa magnitude. São sismos muito fracos e esporádicos. E há muito tempo que a população da ilha Brava não sentiu um tremor de terra. Entretanto, na semana passada verificou-se um ligeiro aumento. Não é nada preocupante. Já aconteceu no passado. É o comportamento quase habitual da ilha”, garante.

O técnico do INMG diz que neste momento a situação no Fogo e Brava é tranquila, apesar de algum registo de actividade relacionada com a erupção vulcânica de há 8 anos.

Recorda-se que a localidade de Fajã d'Água, na ilha Brava, ficou isolada no final da tarde de sábado, após uma derrocada que além de rocha e terra levou consigo um troço de estrada.

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Autoria:Fretson Rocha, Rádio Morabeza,27 jan 2023 12:18

Editado porSara Almeida  em  29 jan 2023 10:49

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