Janine Lélis falava à imprensa, no âmbito da reunião do Conselho de Coordenação Regional, a que presidiu, cuja actividade teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Explicou que o Conselho de Coordenação Regional é o órgão que faz a coordenação da execução, seguimento e avaliação da Política Nacional de Coesão Territorial a nível da ilha entre o Governo, os municípios e as organizações da sociedade civil, especialmente nos domínios da descentralização e das políticas de desenvolvimento local e regional.
Acontecendo pela primeira vez no Sal, esse Conselho trata matérias ao nível da coordenação da ilha, mediante uma agenda previamente discutida, com alguns operadores e sectores, conforme a ministra, para analisar as principais questões que se colocam ao Sal, enquanto território, nomeadamente a questão da integração dos outros sectores na cadeia do turismo, gestão das praias, entre outras matérias.
“Problemas que na verdade constituem uma realidade na ilha e que precisam ser equacionadas. Aqui, nós vamos juntos com os conselheiros perspectivar esses problemas que já conhecemos, mas acima de tudo delinear soluções”, aclarou a governante.
Segundo Janine Lélis, contribuir para que haja uma maior coesão territorial é trabalhar a redução do índice da pobreza e a promoção das oportunidades económicas para a ilha.
Compreendendo que na perspectiva económica, Sal precisa fazer a diversificação da sua economia, que se propõe visitas para outras áreas e sectotes que não estão ligados ao turismo, para poder perspectivar as potencialidades, e desenhar mecanismos e instrumentos políticos, de política, para que se possa elevar essas actividades.
Assim, no âmbito desta sua deslocação, agendou visitas à escola Kite Beach em Santa Maria, na zona da Costa da Fragata e à Conserva de Peixes do Sr. Capelo, a Associação Unidos para o Futuro das Crianças de Terra Boa, a Lavandaria Lombinha de Ponta Preta, e o Aviário de José Ramalho, também na zona de Terra Boa.
“Na perspectiva já feita sobre o perfil de especialização económica das ilhas, temos obviamente que o turismo é a alavanca (…) mas nós todos vivenciamos com a crise da pandemia, praticamente a paralisação da ilha, exactamente porque tem uma dependência muito forte em relação ao turismo”, comentou.
“Então a ideia, na perspectiva do desenvolvimento económico, é também explorar outras potencialidades que a ilha tem, para ajudar a fazer essa diversificação económica, e acima de tudo promover maior integração, maior desenvolvimento económico para que as pessoas possam se realizar, e os cabo-verdianos ficarem mais felizes”, enfatizou.