Em declarações aos jornalistas, Ilce Amarante explicou que a IDECV inclui informações geográficas, mapas temáticos, informações sobre ortofotomapas com a finalidade de apoiar e facilitar as instituições no planeamento e gestão de tomadas de decisões em várias áreas como o ordenamento do território.
“Para podermos evitar a duplicidade de acções e o desperdício de recursos humanos e financeiros na obtenção de dados geo-espaciais, para garantirmos a acessibilidade e a disseminação das informações existentes no país de forma célere e mais eficaz e até oficial. O IDCV também tem o objectivo de nos permitir ter maior conhecimento do nosso território por parte de todos os actores que, directa ou indirectamente, actuam sobre o mesmo, por forma a minimizar o impacto negativo das acções e apoiar na garantia da sua conservação e preservação, respeitando as opções do planeamento”, explica.
Ilce Amarante diz que o IDECV também terá imagens de satélite de Cabo Verde fornecidas por uma instituição chinesa.
“Mas a intenção, obviamente, é continuar, nunca deixar perder esse tipo de informação, porque todos sabemos quanto custa ter uma imagem de satélite de um hectare de terreno. Imagina nós estarmos a ter imagem de satélite gratuita por parte do governo chinês, onde teremos acesso, podemos dizer praticamente diário, porque de um dia para outro o território não se transforma”, aponta
A Implementação e o desenvolvimento da Infra-estrutura de Dados Espaciais de Cabo Verde iniciaram há mais de dez anos, com o financiamento do governo de Cabo Verde, com parceria da Cooperação Espanhola e apoio do Banco Mundial.