O governante fez estas afirmações em declarações à imprensa, quando instado sobre as perspectivas do Governo relativamente ao ano agrícola 2022-2023, à margem de um encontro entre o Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para o balanço e perspectivas de projectos, no quadro da Cooperação Cabo Verde – MAA – FAO.
O encontro, que teve lugar na sede do Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA), em São Jorge, no município de São Lourenço dos Órgãos (ilha de Santiago), contou com a presença da representante da FAO em Cabo Verde, Ana Touza.
“O Ministério da Agricultura e Ambiente vai evidentemente apoiar os agricultores como sempre”, assegurou, esclarecendo que “apoiar não é doar coisas”.
“Vamos assegurar para que o País possa ter sementes disponíveis e para que os agricultores possam efectivamente comprar ainda que seja a preço módico, mas, acima de tudo, assistência técnica e o combate às pragas”, comprometeu-se o governante.
O MAA está preparado e já iniciou esta assistência técnica aos agricultores, para no fim do ano agrícola 2023-2024 fazer “uma boa avaliação”.
“Todos nós estamos esperançados que, de facto, tenhamos um ano agrícola razoável, mas, o que é importante é fazer bem as coisas do ponto de vista do planeamento e daquilo que podemos fazer, em termos do MAA, e olharmos também para aquilo que os agricultores vão fazendo. Perspectivamos, portanto, um ano agrícola normal”, prognosticou Gilberto Silva.
FM/JMV