Adriano Moreno falava à imprensa, no Mindelo, à margem de um encontro com directores e sub-directorese delegados dos concelhos das quatro escolas com o objectivo de socializar as orientações para o próximo ano lectivo, e sobre o ensino técnico profissional, que, sublinhou, está em “plena revisão”.
“Temos que familiarizar esses dirigentes sobre aquilo que é importante na política do ensino técnico para poderem ter todas as ferramentas, todas as orientações para o arranque do ano lectivo sem grandes dificuldades”, explicou a mesma fonte, anunciando que haverá disciplinas novas para este nível de ensino, daí a necessidade de todos estarem preparados.
Por outro lado, admitiu que as quatro escolas técnicas do País, em São Vicente, Santo Antão e Santiago, estão “relativamente bem apetrechadas” e agora vão ser reforçadas, juntamente com os outros estabelecimentos da via geral, com equipamentos de novas tecnologias e ainda laboratórios para um `up grade´ contínuo.
“Porque, o Governo perspectivou o ensino técnico como um factor de desenvolvimento social, sobretudo, numa perspectiva de não só termos alunos preparados para entrar no mercado de trabalho, como também de redução de emprego e combate à pobreza”, sublinhou.
Questionado se as escolas técnicas devem sofrer com o “grande número” de professores que solicitaram licença sem vencimento, Adriano Moreno garantiu que não, já que estes docentes estão a ser substituidos e por ser algo recorrente e a que estão acostumados.
Segundo a mesma fonte, não deverá haver grandes dificuldades, tendo em conta o número de vagas a serem abertas neste nível de ensino.
O encontro que se perlonga até sexta-feira, 25, conta com a participação dos responsáveis dos serviços centrais do Ministério da Educação, delegados dos concelhos onde estão inseridas as quatro escolas técnicas, directores e sub-directores técnicos dos referidos estabelecimentos escolares.