O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, fez a apresentação pública deste acontecimento no Palácio do Governo, durante a entrega simbólica das primeiras carteiras profissionais do sector, tendo enaltecido as parcerias internacionais, sobretudo da cooperação luxemburguesa.
Implementado pelo Sistema de Informação das Carteiras Profissionais (SICP), este serviço irá funcionar enquanto instrumento de gestão, cuja lei instituída estabelece o regime jurídico de acesso e exercício de profissões e actividades profissionais, sujeitas à carteira profissional, digital, nas áreas de hotelaria, restauração e turismo.
É que a carteira profissional passa a constituir uma condição necessária e indispensável para o acesso e exercício das profissões de pasteleiro, empregado de mesa e bar, recepcionista de hotel, cozinheiro e guia de turismo, o que para o governante valoriza a formação profissional e garante direitos aos que exercem a profissão, assim como promover a qualidade.
“O desafio agora é passar do turismo para todas as demais áreas de actividades económicas. Cabo Verde só pode ambicionar ser um país turístico, prestador de serviços se apostar na qualidade. Apostar na qualidade é apostar na carteira profissional”, recomendou o também ministro das Finanças.
Sublinhou que a aquisição da carteira profissional implica aos contratadores a remuneração em consonância com o nível de qualificação, de modo que este instrumento consiga, efectivamente, valorizar as pessoas, os jovens, enquanto principal recurso de África e Cabo Verde.
A carteira profissional é vista, ainda, como uma medida implementada para a promoção da valorização da qualificação profissional e a melhoria da qualidade nos produtos e serviços prestados, pelo que foi apresentada como “mais um importante passo, tanto na valorização dos profissionais como na melhoria da qualidade dos serviços prestados pelos sectores afectos.