A mobilização está a corresponder às expectativas de “intensa luta”, disse à Lusa, Jorge Cardoso, presidente do Sindep, na Praia, desvalorizando as declarações do ministro da Educação.
O ministro Amadeu Cruz referiu na quarta-feira que “não há país que aguente” aumentos de 36%, numa alusão às reivindicações salariais da classe docente.
O presidente do Sindep disse que o governante pretende “ludibriar” a população “com uma percentagem”.
Jorge Cardoso sustentou que aquilo que os professores pedem “é equiparação de salários” e referiu que as reivindicações continuam sem resposta, remetendo eventuais novas formas de luta para uma avaliação a ser feita em breve.
A greve paralisou, pelo segundo dia, escolas do primeiro ao 12.º ano em quase todo o arquipélago.
Apesar dos contactos feitos pela Lusa, o Ministério da Educação não avançou com nenhuma estimativa sobre a adesão à greve.