Pedro Pires falava aos jornalistas numa conferência de imprensa dada na manhã desta terça-feira para apresentar os planos para a comemoração do centenário do nascimento de Amílcar Cabral.
A fundação escolheu a data de 20 de janeiro, dia dos Heróis Nacionais, para dar início às celebrações. Para o dia prevê a realização de uma Assembleia a céu aberto, continuando com uma marcha e fechando o dia com a apresentação da peça teatral “A Última Lua do Homem Grande” no auditório Jorge Barbosa.
Pedro Pires afirma que a celebração do centenário de Cabral é um dever de memória.
"A Fundação Amílcar Cabral considera que celebrar o centenário de Amílcar Cabral é um dever, um dever de memória porque ninguém, nem individualmente, nem colectivamente vivi ou continua a viver sem a memória, sem a memória do seu passado e dos esforços feitos para mudar as coisas para que estejamos hoje na situação em que nos encontramos", justifica.
A celebração do centenário de Cabral vai ter lugar um pouco por todo o mundo com a participação de um simpósio Internacional em Luanda prevista para o mês de Março, sendo que o acto central das celebrações no país está agendada para Setembro com a realização de um colóquio internacional.
O presidente da Fundação Amílcar Cabral defende que “ do nosso ponto de vista teria interesse se colocássemos Amílcar Cabral, a sua obra, o seu pensamento no quadro das actividades histórico-culturais que têm lugar no nosso País, e na Cidade da Praia”.