Elísio Freire afirma que o país punirá severamente a prática da mutilação genital feminina

PorAnícia Veiga, Rádio Morabeza,7 fev 2024 16:42

O Representante e do Fundo da População das Nações Unidas (UNFPA) em Cabo Verde, David Matern, classifica a mutilação genital feminina como um pratica terrível e nefasta. Elísio Freire garante que o país punirá severamente quem praticar este acto. A informação foi avançada à imprensa à margem da celebração do Dia internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina (MGF), que teve lugar na tarde desta quarta-feira no Campus da UNI-CV em Palmarejo Grande.

O evento aconteceu sob o lema “Sua voz: Seu futuro. Investir nos movimentos liderados por sobreviventes para pôr fim à MGF” e visa contribuir para uma compreensão e reflexão sobre esta problemática.

O Representante da UNFPACV, David Marten, vê a mutilação genital feminina como uma prática “terrivel2 e “nefasta”.

“A mutilação genital feminina é uma forma de violência, é uma prática nefasta terrível, uma violação dos direitos das meninas e das mulheres”, declara Martin que avança ainda que quem acompanha esta problemática é o UNFPA juntamente com a UNICEF e que não tem conhecimento de como o país esta nesta matéria.

A UNI-CV juntamente com a Alta Autoridade para o Imigrante tem em curso um estudo para saber a prevalência da mutilação genital feminina, isto porque apesar do país não ter esta pratica ela ainda recebe imigrantes de países onde ela acontece.

O Ministro da Família e Inclusão Social, Elísio Freire, lembrou que a mutilação genital feminina em Cabo Verde é punível por lei

“O que nos queremos saber é se existe ou não esta prática já que neste momento não temos um estudo sobre isso, mas o fundamental o essencial é que Cabo Verde defendera os seus cidadãos defendera aqueles que escolheram Cabo Verde para viver para que não aja nenhuma forma de mutilação genital feminina. Todas as nossas instituições estão alertas e punirão severamente quem fizer tal acto”, afiança o governante.

O Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina, foi institudo pelas Nações Unidas (ONU), em 2003, e visa denunciar esta prática, existente em diferentes países africanos, do Médio Oriente e da Ásia, bem como em comunidades migrantes na Europa, no continente americano e na Austrália.

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Autoria:Anícia Veiga, Rádio Morabeza,7 fev 2024 16:42

Editado porAndre Amaral  em  7 fev 2024 16:42

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