O evento aconteceu sob o lema “Sua voz: Seu futuro. Investir nos movimentos liderados por sobreviventes para pôr fim à MGF” e visa contribuir para uma compreensão e reflexão sobre esta problemática.
O Representante da UNFPACV, David Marten, vê a mutilação genital feminina como uma prática “terrivel2 e “nefasta”.
“A mutilação genital feminina é uma forma de violência, é uma prática nefasta terrível, uma violação dos direitos das meninas e das mulheres”, declara Martin que avança ainda que quem acompanha esta problemática é o UNFPA juntamente com a UNICEF e que não tem conhecimento de como o país esta nesta matéria.
A UNI-CV juntamente com a Alta Autoridade para o Imigrante tem em curso um estudo para saber a prevalência da mutilação genital feminina, isto porque apesar do país não ter esta pratica ela ainda recebe imigrantes de países onde ela acontece.
O Ministro da Família e Inclusão Social, Elísio Freire, lembrou que a mutilação genital feminina em Cabo Verde é punível por lei
“O que nos queremos saber é se existe ou não esta prática já que neste momento não temos um estudo sobre isso, mas o fundamental o essencial é que Cabo Verde defendera os seus cidadãos defendera aqueles que escolheram Cabo Verde para viver para que não aja nenhuma forma de mutilação genital feminina. Todas as nossas instituições estão alertas e punirão severamente quem fizer tal acto”, afiança o governante.
O Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina, foi institudo pelas Nações Unidas (ONU), em 2003, e visa denunciar esta prática, existente em diferentes países africanos, do Médio Oriente e da Ásia, bem como em comunidades migrantes na Europa, no continente americano e na Austrália.