Num comunicado de imprensa, o ICIEGH afirma que apesar das novas inclusões e revisões no índice, que agora abrangem indicadores como segurança e cuidados infantis, além da avaliação não apenas do quadro jurídico, mas também da sua aplicação prática, Cabo Verde manteve a sua vantagem.
Nos oito indicadores anteriores, o país manteve uma média de 86,3, e com as novas inclusões, alcançou uma média de 70, mantendo-se 6 pontos acima da média geral dos 190 países analisados.
O ICIEG destaca que, embora outros países PALOP tenham mostrado progresso, nenhum alcançou a pontuação de Cabo Verde. Angola, por exemplo, registou 79,4 nos oito indicadores anteriores e 62,5 nos actuais 10.
Guiné-Bissau e Moçambique também mostraram queda nas pontuações.
A décima edição do Índice, uma série de estudos anuais do Banco Mundial, mede o ambiente favorável às oportunidades económicas das mulheres em várias economias globais.
Esta edição actualizada, conhecida como Mulheres, Empresas e a Lei 2.0, introduz dois novos indicadores - Segurança e Cuidados Infantis - além de uma avaliação mais ampla do quadro jurídico e a sua implementação prática.
Segundo o ICIEG, a nova medição revelou que as mulheres ainda têm aproximadamente dois terços dos direitos dos homens globalmente, com uma pontuação média de 64 em 100.
Nenhum país alcançou a pontuação máxima de 100, indicando que nenhum país conseguiu garantir igualdade de género em todas as áreas medidas.