"Em termos de material de propagação, o MAA tem disponível para esta campanha, nas suas Delegações, nos diferentes Concelhos e no INIDA: 106.154 plantas fruteiras e florestais e 310.000 estacas de batata-doce e mandioca," declarou Eneida Rodrigues durante uma conferência de imprensa sobre a preparação da campanha agrícola deste ano.
"Além disso, serão fornecidos 736 kg de sementes forrageiras, de diferentes espécies, recolhidas no ano anterior e produzidas no INIDA, que serão disponibilizadas aos agricultores, particularmente nas ilhas com maior necessidade", prosseguiu.
Relativamente às sementes de sequeiro, Rodrigues destacou que, apesar da fraca produção no ano transato, houve colheitas das principais espécies cultivadas no sequeiro (milho, feijão pedra, feijão bongolon, feijão sapatinho e feijão-congo) em todas as ilhas agrícolas.
"Para esta campanha agrícola, serão disponibilizadas aos agricultores cerca de 20 toneladas de sementes de sequeiro (milho e feijões), a um preço simbólico," afirmou.
No contexto da campanha fitossanitária, Rodrigues mencionou que foi elaborada uma estratégia para controlar as principais pragas das culturas pluviais.
Conforme afirmou, este ano, em princípio, não deverá haver eclosões generalizadas do gafanhoto, tendo em conta que os focos do ano transato foram controlados atempadamente e, apenas em alguns concelhos, os indivíduos chegaram ao estado adulto.
No entanto, as ilhas de Santiago (São Domingos, Ribeira Grande e Santa Cruz) e Brava poderão merecer atenção acrescida devido a duas novas espécies de gafanhotos: o gafanhoto arbustivo e o gafanhoto de seca.
Para apoiar os agricultores no combate às pragas, o MAA disponibiliza pesticidas, aparelhos de aplicação de pesticidas (pulverizadores) e equipamentos de proteção individual (EPI) nos seus armazéns.
Entretanto, ressaltou que a política do MAA é promover métodos alternativos à luta química, com foco na luta biológica na gestão das principais pragas.