Eduardo Tavares fez essas declarações na abertura do Workshop de “Apresentação dos resultados e recomendações do Projeto STDF/PPG/869 - Reforço das capacidades de controlo da segurança sanitária dos alimentos em Cabo Verde”.
“E um compromisso com a saúde pública. Ao unirmos esforços e recursos, podemos construir um sistema mais eficiente capaz de proteger a nossa população e garantir a segurança dos alimentos que chegam à nossa mesa”, reforçou.
Ainda segundo aquele responsável, a implementação deste projecto é um “passo decisivo” rumo a um futuro onde todos possam se alimentar com maior confiança e segurança no país, mas também para dar continuidade à criação de condições comerciais propícias à geração de confiança nos operadores económicos e nas instituições que directa ou indirectamente lidam com a questão da segurança sanitária dos alimentos.
“Hoje estamos aqui reunidos para celebrar o sucesso de um projecto que irá marcar um verdadeiro avanço no nosso Sistema de Controlo Sanitário de Alimentos. O sucesso deste projecto é um testemunho do poder da colaboração e da união. Este é apenas o começo de um caminho promissor que podemos trilhar juntos, pois há mais desafios pela frente”, exteriorizou.
A mesma fonte concluiu destacando que a ferramenta da avaliação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e Organização da Saúde (OMS) é um “recurso essencial” para qualquer país que deseje fortalecer o seu sistema de controlo de alimentos, garantindo a segurança e a qualidade dos alimentos consumidos pela sua população e das trocas comerciais.
Eduardo Tavares aproveitou a ocasião para anunciar a candidatura de Cabo Verde ao projecto STDF/PG2024, sob a designação “Fortalecendo o sistema de controlo da segurança sanitária de alimentos em Cabo Verde”, no valor de um milhão de dólares americanos.
Por seu lado, o representante da OMS, Daniel Kertsz, considerou fundamental o país ter um sistema nacional para a segurança sanitária dos alimentos “robusto e consistente”.
“Pois, tem impactos na saúde pública e na redução das doenças transmitidas por alimentos. A nível mundial estima-se que um em cada dez pessoas adoecem devido a doenças causadas por ingestão de alimentos contaminados”, ponderou, alertando que as comidas infectadas podem causar mais de duzentas doenças diferentes.
Daniel Kertsz concluiu, almejando a implementação do plano para que Cabo Verde possa ter populações “cada vez mais saudáveis”.
O projecto implementado visou, principalmente, o estabelecimento de um diagnóstico actual do sistema de controlo sanitário dos alimentos em Cabo Verde, através da aplicação da Ferramenta da FAO/OMS para a avaliação de sistemas de controlo de alimentos.