Segundo Hélder Pires, a ilha tinha confirmação de apenas três casos já recuperados, mas que em três dias o aumento foi significativo, elevando-se para 13 casos.
“Há três dias confirmamos 13 casos, sendo 11 na Furna e dois no Campo Baixo. Ontem [terça-feira] tivemos mais sete casos confirmados e isso sem falar dos casos suspeitos que não foram analisados por falta de testes”, disse.
O delegado de saúde da Brava aproveitou para chamar a atenção da população no sentido de estar mais alerta e apelou à mudança de comportamento face aos lixos e recipientes que acumulam água.
“Os mosquitos necessitam ser combatidos e a população também deve fazer a sua parte porque só a câmara e a delegacia da saúde não conseguem dar vazão a essa luta”, afirmou, pedindo às pessoas para cumprirem as recomendações, nomeadamente o uso de repelentes, colocação de redes nas casas e limpeza dos recipientes ao redor das habitações.
Este responsável avançou ainda que a origem da doença foi veiculada por um paciente que se deslocou da ilha Fogo à Brava.