“Não temos grandes situações de guerras nem de violência, mas nós entendemos que é preciso, de alguma forma, nos precavermos e não tomarmos a paz como algo garantido. É preciso educar para a paz, para o diálogo. Estamos num mundo cada vez mais polarizado. Cabo Verde não está fora desse mundo e, em qualquer momento, somos confrontados com essas polarizações. Então, importa educar, importa sensibilizar e é nesse âmbito que nós agora implementamos este projecto aqui em Cabo Verde”, avançou.
O projecto inicia-se com o envolvimento de algumas escolas, mas será depois alargado.
“É um projecto que a cada ano se deve renovar. Nós começamos com as escolas, mas a intenção não é ficar só dentro das escolas. Temos estabelecimentos prisionais e outros tipos de instituições para os quais nós podemos, depois, expandir este projecto”, frisou.
O ministro da Cultura e Indústrias Criativas, Augusto Veiga, afirma que o ministério estará presente, para passar uma mensagem de promoção da cultura de paz.
“É um projecto que se inicia agora e vamos passar a mensagem, junto com os liceus, as escolas secundárias em Cabo Verde, o Ministério da Educação, mas também a parte eclesiástica e a Comissão Nacional da Unesco. Vamos passar essa mensagem de paz e da cultura da paz para a juventude de Cabo Verde”.
A primeira fase do projecto “paz, como se faz” decorre de Janeiro a Maio de 2025 e vai, nesta fase, beneficiar um total de 10 escolas nas ilhas de Santiago e São Vicente.