O tema deste ano proposto pelo ConsumersInternational é “Uma Transição Justa para Estilos de Vida Sustentáveis”.
“A sustentabilidade não é apenas uma escolha ecológica ou económica, mas sim uma escolha de justiça social”, defende a ADECO num comunicado.
Segundo a associação, é necessário o acesso equitativo aos direitos básicos como alimentação, água, saneamento, educação e saúde.
A organização reforça que a protecção dos recursos naturais deve estar no centro das decisões diárias de cada cidadão e de políticas públicas voltadas para um desenvolvimento sustentável.
Dada a vulnerabilidade do arquipélago aos impactos climáticos e económicos externos, a ADECO sublinha a necessidade de medidas adaptadas ao contexto local.
Entre os principais desafios e soluções apontadas, destaca a sustentabilidade local, incentivo ao uso de energias renováveis, gestão eficiente dos recursos hídricos e combate ao desperdício.
Também destaca a inclusão de comunidades vulneráveis com a garantia de acesso à água potável, energia limpa e informação transparente, com especial atenção às zonas periurbanas, rurais e ilhas periféricas; equidade na transição ecológica com adefesa de políticas que evitem sobrecarregar famílias de baixos rendimentos e promovam parcerias justas entre setores público, privado e sociedade civil e salários dignos.
A ADECO assegura que pretende continuar a sua missão por meio de campanhas de sensibilização, advocacia por políticas públicas e projectossustentáveis.
Nesse sentido, a organização apela aos consumidores que priorizem os produtos locais e sustentáveis, reduzindo o desperdício e apoiando iniciativas comunitárias.
Às empresas, apela a adopção de prácticaseco-eficientes, investir em energias renováveis e oferecer produtos e serviços acessíveis e inclusivos.
Ao Governo e autarquias a ADECO apela à priorização de investimentos em infraestruturas resilientes e políticas de protecção aos consumidores mais vulneráveis.