A posição foi expressa pelo presidente do sindicato, Jorge Cardoso, numa conferência de imprensa realizada hoje na cidade da Praia.
O sindicalista ainda alerta os professores que têm um prazo de 45 dias para fazerem as suas reclamações.
“O conhecimento dessa lista foi através da rede social e nós não funcionamos dessa forma, embora tivemos uma comunicação do Sr. ministro da Educação a solicitar um encontro com os líderes sindicais. Esperamos que isso aconteça. Nesta lista temos muitos defuntos e há muita injustiça, uma lista confusa, mas, no entanto, pedimos a todos os professores que, depois da oficialização, têm um prazo máximo de 45 dias para apresentarem suas reclamações, caso houverem”, afirmou.
O SINDEP exige do Governo o pagamento do subsídio pela não redução da carga horária aos professores que trabalham em regime de monodocência desde 2017.
“Ou seja, o pagamento de subsídio pela não redução da carga horária, de acordo com o Estatuto da Carreira do Pessoal docente de 2015, sendo certo que desde 20 de setembro de 2004 publicaram, indevidamente, cerca de 50% e até esta data nunca mais se falou da lista adenda das reclamações. e perguntamos para quando?”, questiona.
Jorge Cardoso ainda questiona o Governo sobre como vai ficar a situação dos professores aposentados que, segundo diz, foram para a reforma sem terem os seus direitos salvaguardados.
“Relativamente ao acordo que tivemos nas rondas negociais para com os professores aposentados, que teriam pelo menos uma promoção, como é que ficou esse compromisso? Será que não merecem qualquer dignidade, sabendo que todos, sem exceção, foram para aposentadoria sem os seus direitos, ou seja, nenhuma evolução na carreira e nem, tão pouco, os seus subsídios pela não redução de carga horário”, apontou.
O Ministério da Educação publicou, este sábado, dia 10, a lista provisória de transição do pessoal docente, documento que visa a regularização das pendências de promoção e o consequente novo enquadramento salarial dos professores.
Os docentes têm 45 dias para apresentar reclamações, ou seja, até 24 de Junho, de acordo com a lei.