O apoio surge na sequência do incêndio florestal de 22 de Maio, que devastou cerca de 300 hectares de terreno.
A decisão foi tomada na reunião do Conselho de Ministros realizada na segunda-feira, dia 14, e anunciada esta quarta-feira, na cidade da Praia, pelo ministro da Administração Interna, Paulo Rocha.
“Tendo em conta a necessidade de garantir a manutenção das encostas e a prevenção da queda de pedras nesta época de chuvas, consciente que o risco de deslizamento de terras e derrocadas é exponencialmente maior em terrenos afectados por incêndios, em função e virtude da degradação e ausência da vegetação, o governo reconheceu e concede um apoio financeiro na ordem dos seis milhões, quinhentos e noventa e seis mil, 250 escudos ( 6.596.250) destinado à implementação de medidas de carácter excepcional, que se impõem tendo em vista a recuperação, como disse, das zonas de cultivo, de pastoreio, à reflorestação das encostas, visando a rápida reposição das condições de vida nas áreas atingidas e a prevenção e resiliência e mitigando os riscos de desastres futuros”, afirmou.
Para além do apoio financeiro, o Governo declarou ainda situação de calamidade nessas comunidades, com uma duração prevista de três meses.
O incêndio florestal que deflagrou nas comunidades Tinteira, Mãe Joana e Estância Roque, consumiu cerca de 300 hectares de terreno, sendo 15 de propriedade agrícola e provocou a destruição de inúmeras plantas frutíferas.