A informação foi avançada hoje à Rádio Morabeza pelo presidente do grupo, Jailson Juff.
“O incêndio deflagrou-se num contentor cheio de esferovite que usamos para esculturas, destinados ao Carnaval 2026 e 2027. A esferovite foi-nos cedida pelo Terminal de Cruzeiros, cujas obras terminaram há pouco tempo. Se fôssemos comprar essa mesma esferovite, rondaria cerca de 500 contos. Suspeitamos que seja fogo posto. Foi vista uma pessoa a sair a correr do estaleiro e, de seguida, o fogo surgiu. Mas hoje falei com a polícia, que está a investigar. Dizem que pode ser também alguém que foi lá cozinhar e acabou por encostar lume no contentor”, explica.
De acordo com o responsável, o fogo começou por volta das 17h30 e foi extinto cerca de uma hora e meia depois, depois de uma equipa ter procedido à limpeza do espaço para o início dos trabalhos de preparação do Carnaval 2026, já na próxima semana. Juff explica que o incidente vai prejudicar os trabalhos, mas não compromete o desfile do próximo ano.
“Agora vamos ter mais custos para conseguir um material que já tínhamos. Agora é arranjar recursos para a aquisição. Esta situação torna-nos mais fortes. A direção reuniu-se ontem e decidimos continuar com a nossa ideia de fazer um grande desfile no Carnaval 2026”, afirma.
O incêndio nos estaleiros do Grupo Carnavalesco Cruzeiros do Norte levanta questões sobre a segurança dos espaços destinados à confecção dos preparativos do Carnaval. No entanto, tudo depende também das condições financeiras dos grupos.
“Gostaríamos de ter condições financeiras para ter um ou dois guardas durante todo o período em que não estamos nos estaleiros a trabalhar”, nota.
O Cruzeiros do Norte já está a preparar o Carnaval 2026 e vai apresentar o enredo para o próximo desfile no dia 15 de novembro.
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