Samila Macedo falava à imprensa à margem das actividades para assinalar a Semana Internacional da Segurança do Medicamento, que aconteceu esta manhã, no liceu Pedro Gomes, na cidade da Praia.
“A questão do Cytotec, como referiram, já é uma questão criminal. Uma pessoa quando faz uso do Cytotec, as estruturas já sabem disso, tem que ser accionada a própria Polícia Nacional, porque é uma questão de crime”, afirmou.
Samila Macelo garante que a ERIS tem a questão dos mercados ilícitos de medicamentos sob escrutínio e aconselha as pessoas a procurarem os espaços adequados para terem acesso a medicamentos.
“A literacia em saúde é muito importante, porque o mercado ilícito só existe porque também existe procura. As pessoas têm que ter mais literacia em saúde para saber que o mercado ilícito não é onde recorrer para comprar os seus medicamentos, existem canais legais, como as farmácias, que são o único posto autorizado de venda de medicamentos, para comprar os seus medicamentos. Nós actuamos no mercado ilícito, na fiscalização, mas também actuamos do outro lado, que é na garantia e na promoção da literacia em saúde para que as pessoas estejam informadas e para que as pessoas possam tomar decisões que sejam as mais acertadas”, frisou.
Anualmente, a ERIS recebe em média cerca de 50 notificações sobre uso de medicamentos. Número muito aquém das recomendações da Organização Mundial da Saúde que recomenda uma média de ao menos 125 notificações anuais.
“A nossa principal preocupação é a questão da subnotificação, e é um problema que não afecta só a Cabo Verde, afecta também outros países. O número de notificações que recebemos está muito aquém daquilo que são as recomendações da OMS”, apontou.
A Semana Internacional da Segurança do Medicamento decorre de 3 a 9 de novembro, sob o lema “Todos podemos ajudar a tornar os medicamentos mais seguros.”
Para além do Liceu Pedro Gomes estão previstas actividades nas escolas de Achada Grande Trás e Achada Grande Frente.
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