O presidente da instituição, Arlindo Carvalho, destaca que é momento de analisar o trabalho feito e preparar a transição para a fase pós-catástrofe.
“A fase pós-catástrofe implica que a Cruz Vermelha esteja engajada sobretudo em matéria de resiliência comunitária, de lançamento de novos projectos e novos programas, que no futuro vão consolidar as ações desenvolvidas e fazer com que as comunidades estejam mais preparadas para outras eventualidades”, afirmou.
Arlindo Carvalho ressalta que, no âmbito das modalidadesDREF, que consiste na mobilização de recursos para fazer face ao primeiro momento, e do Apelo de Emergência, já foram mobilizados mais de um milhão de contos para apoiar a resposta humanitária.
“No âmbito destes dois instrumentos conseguimos mobilizar, salvo erro, cerca de 1 milhão e 300 mil contos, para além dos esforços da Cruz Vermelha, do ponto de vista nacional, e também da capacidade de intervenção dos voluntários, que muitas vezes não são contabilizados, mas geram recursos e produzem eficácia”, frisou.
O presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde sublinha que, nesta fase pós-catástrofe, o principal foco é ajudar as comunidades a retomar a normalidade.
“Estamos a falar, por exemplo, nas áreas em concreto, agricultura e pecuária, pequenos negócios, habitação, saneamento, enfim, tudo aquilo que tem a ver com a vida das pessoas, fazer com que as pessoas retomem a normalidade em definitivo das suas vidas”, sustentou.
A tempestade de 11 de Agosto, que afectou sobretudo a ilha de São Vicente, causou nove mortos, dois desaparecidos, destruiu infra-estruturas e estradas, e inundou vários espaços comerciais.
A mesa-redonda “Estratégia de Transição do Quadro Operacional de Emergência para a Fase de Reconstrução das Áreas Afetadas pela Tempestade de 11 de Agosto” tem como objectivo promover o alinhamento estratégico e operacional entre todos os parceiros e definir novas linhas de acção.
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