De acordo com a resolução aprovada na XII conferência de chefes de Estado e de Governo da CPLP, que terminou hoje em Santa Maria, ilha do Sal, o orçamento para o próximo ano será de 2.734.731,15 euros.
Portugal, que acolhe a sede da organização e que no próximo ano assumirá a liderança do secretariado-executivo, terá de pagar 590.735, 89 euros.
O Brasil é o maior contribuidor para a organização, com uma verba de 768 mil euros. Angola paga um pouco menos que Portugal (589 mil euros).
A Moçambique corresponde um financiamento de 252 mil euros, seguindo-se Timor-Leste e a Guiné Equatorial, que contribuem, cada um, com 204 mil euros.
A Cabo Verde - que assumiu esta terça-feira a presidência rotativa da organização, durante os próximos dois anos -, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, cabe o mesmo valor, respectivamente: 41, 8 mil euros.
Também foi aprovado o orçamento do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), afectado por um subfinanciamento crónico.
Para 2019, o orçamento de funcionamento deste organismo, com sede na cidade da Praia, ilha de Santiago, é de 309.675,72 euros.
O Brasil contribuirá com 96 mil euros, Portugal com 74 mil euros e Angola com 48 mil euros.
A Cabo Verde e Moçambique cabe o mesmo valor (25 mil euros). Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste devem pagar o mesmo: 9,6 mil euros.
Durante a XII conferência de chefes de Estado e de Governo da CPLP, que decorreu entre terça-feira e hoje, Cabo Verde assumiu a presidência rotativa da organização, por um período de dois anos, e com o lema "Cultura, Pessoas e Oceanos.
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os Estados-membros da CPLP.