O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, fez estas declarações, terça-feira, quando no âmbito do atelier do I Plano Nacional de Emprego, na cidade da Praia.
Na ocasião, o governante assegurou que dos 65 mil jovens que estão “fora do emprego, fora da educação e fora da formação profissional”, 36 mil são mulheres, um número que, na opinião do ministro, serve de incentivo para trabalhar e alterar o status quo.
“Não podemos permitir que os jovens continuem fora da formação e fora do quadro do emprego e da empregabilidade. Por isso, estamos a promover o acesso ao financiamento, a reduzir a carga fiscal, estamos a apostar na promoção empresarial e, sobretudo, em relação ao sentido empresarial dos jovens em todos os domínios e em todas as ilhas de Cabo Verde”, disse.
“Não basta termos empregos, é preciso empregos dignos, com cobertura da segurança da saúde em relação à reforma, com contrato de trabalho devidamente celebrado para que aqueles que trabalhem tenham uma vida digna”, acrescentou.
Para a coordenadora das Nações Unidas em Cabo Verde, Ana Patrícia Graça, o Plano Nacional de Emprego é um plano que visa responder às aspirações nacionais em termos de emprego, em particular, o emprego jovem.