Governo quer que sector da Cultura represente 3% do PIB

PorSheilla Ribeiro,6 mar 2020 9:10

O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, disse esta quinta-feira que é objectivo do governo que o sector cultural represente, daqui uns anos, entre 2 e 3% do PIB nacional.

Abraão Vicente que discursava durante a cerimónia da assinatura do protocolo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), proferiu que, para isso, é preciso um “olhar especializado” sobre o sector da cultura e perceber a mais-valia que o sector das artes pode trazer para o mesmo.

Para o governante, ao conseguir colocar um modista, um artista plástico, um cantor num mercado de “larga escala”, Cabo Verde terá “valores extraordinários”.

“Basta pensarmos que sectores dos direitos de autor tem 9 bilhões de contributos na economia mundial, mas a África no seu total desses 9 bilhões só consegue capitalizar 272 milhões. Isto significa que Cabo Verde não consegue capitalizar nada”, manifestou.

Nesse aspecto, o ministro apontou Cesária Évora, Bana e compositores nacionais que, actualmente, “contribuem” para a economia de outros países. Isso, conforme referiu, para mostrar que a formação poderão levar a uma gestão especializada de quem cria em Cabo Verde e a partir daí perceber os mecanismos a partir das quais pode cobrar os seus direitos e poder monetizar a criatividade.

Conforme fez saber o ministro, o sector da cultura pode também ajudar o IEFP e os restantes sectores a capitalizar, através de novos segmentos de conhecimento que poderão ser trazidos para o país.

Por seu turno, o presidente do IEFP, Paulo Santos referiu o plano estratégico da instituição num horizonte temporal 2018 e 2022 que irá, nos próximos anos, contribuir para o crescimento económico de Cabo Verde, sendo uma das economias a área criativa.

A vertente cultural, acredita Paulo Santos, será mais uma aposta de uma parceria estratégica com o ministério da Cultura.

“Da nossa parte a nossa equipa técnica está totalmente disponível. E deixei bem claro no encontro que nós fizemos… sugerimos essa parceria e trabalhar com um plano de acção completo. Um plano de acção com cronograma, com crédito para podermos acompanhar a evolução da implementação desse importante projecto”, garantiu.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,6 mar 2020 9:10

Editado porSara Almeida  em  6 mar 2020 17:50

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