“Não atingimos os objectivos que pretendíamos, vamos continuar nessa luta a favor de mais justiça social em Cabo Verde e a melhoria da democracia cabo-verdiana.
Amândio Vicente declarou que o PP sabia que tinha “muitas limitações” e que quando não há recursos é difícil jogar de igual para igual.
“O resultado não é das melhores, sabíamos que tínhamos muitas limitações, veja que na ilha de Santiago, a própria UCID que gastou bastante dinheiro também não conseguiu eleger qualquer deputado. Quando não há recursos num país pobre em que através do cadastro social se condiciona às famílias a doação dinheiro, é muito difícil jogar de igual para igual”, proferiu.
Conforme discorreu, a liderança do PP é de entrega pessoal, mas se o partido tiver alternativas para a liderança não terá nenhum problema em ceder o cargo.
“O que eu não vou prescindir é a minha luta a favor da cidadania activa. O governo que vai tomar posse daqui a um mês deve contar que terá um forte opositor ainda que não seja a nível do Partido Popular mas enquanto cidadão não vou parar de criticar, de apontar erros de governação, corrupção no governo liderado por Ulisses Correia e Silva”, assegurou.