Arlindo do Rosário falava à imprensa à margem do acto central de comemoração do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, que decorreu hoje, em São Vicente.
“Isto poderá vir a dar uma resposta à problemática da insuficiência renal crónica terminal, que é a possibilidade de avançarmos aqui em Cabo Verde para o transplante, sobretudo renal. Estamos a trabalhar neste processo e precisamos primeiramente da legislação que irá permitir o transplante, sobretudo do dador vivo”, anuncia.
O transplante de rim oferece aos pacientes em diálise a chance de uma maior independência e melhor qualidade de vida.
“Nós sabemos que, para os doentes renais, a hemodiálise não é uma solução definitiva. A solução definitiva passa pelo transplante. E temos doentes renais em idade relativamente jovem que vão precisar avançar para o transplante. Pode parecer um sonho mas não é. É realizável”, assegura.
O transplante é considerado a mais completa alternativa de substituição da função renal, uma vez que para além da melhoria da qualidade de vida, garante mais liberdade na rotina diária do paciente.