PM reconhece “evidentes” falhas de mercado no sector da comunicação social

PorSheilla Ribeiro,25 mai 2022 11:07

O Primeiro-ministro reconheceu, hoje, que existem evidentes falhas de mercado no sector da comunicação social e apontou que o mesmo é “pequeno, fragmentado pela insularidade e de baixo rendimento face às exigências de sustentabilidade”.

No seu discurso  durante o debate sobre a Comunicação Social, Ulisses Correia e Silva referiu que há um bem a proteger, de interesse público, que é o ambiente favorável à democracia, à liberdade e ao desenvolvimento no qual a comunicação social joga um papel importante e reportou que existe uma responsabilidade do Estado.

É com este entendimento que o PM abordou a criação de um ambiente de negócios favorável ao crescimento e desenvolvimento de órgãos de comunicação social que seja integrado e estruturado, com base em regras claras e condições de elegibilidade e de acesso.

Tais regras e condições, citou, passam pela revisão do quadro de incentivos à imprensa privada; lei da publicidade institucional e código da publicidade; serviço de transporte e difusão de conteúdos; fomento de produção independente de programas audiovisuais; regime fiscal; entre outros.

Segundo Ulisses Correia e Silva, a sustentabilidade económica e financeira dos órgãos públicos é uma preocupação e deve ser assegurada com exigências acrescidas de eficiência e de adaptação aos novos tempos da era digital.

“A garantia de independência, do pluralismo de expressão, confronto de correntes de opinião, do respeito pelo direito à personalidade e a contribuição para valores da cidadania, é uma responsabilidade partilhada entre o Governo, a Autoridade Reguladora, os órgãos de comunicação social e os jornalistas, com papeis diferenciados, mas que devem convergir para o interesse comum de uma comunicação social livre, de qualidade e que contribui para a democracia e o desenvolvimento do país. Todos são chamados”, disse.

Terminou assegurando que Cabo Verde vai continuar a se afirmar como o país mais livre de África e uma democracia de referência no mundo.

“A liberdade de imprensa é uma das grandes conquistas da nossa democracia. O caminho é o da sua consolidação e irreversibilidade. Ela é uma construção colectiva”, frisou.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,25 mai 2022 11:07

Editado porA Redacção  em  25 mai 2022 17:03

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