O apelo de Ulisses Correia e Silva foi feito na manhã desta sexta-feira, através de uma publicação na sua página do Facebook.
O governante recordou que enquanto defensor da paz e segurança internacionais, da integridade territorial dos países, e antevendo as crises que esta guerra iria espoletar, o Governo condenou firmemente esse acto que considera ser de agressão, praticado em flagrante violação da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional.
Conforme escreveu, os reflexos “nefastos” dessa agressão ilegal estão à vista de todos e atingem o mundo inteiro, com consequências dramáticas em perdas de vidas humanas, aumento do custo de vários alimentos e dos combustíveis e, especialmente em África, a diminuição de projectos internacionais que se destinavam a assegurar a retoma da economia, no contexto pós-pandémico, atingindo também Cabo Verde, duramente afectado por outros choques externos, enquanto Pequeno Estado Insular em Desenvolvimento.
“Nesta ocasião de triste memória, reitero o apelo à comunidade internacional para que se empenhe, com urgência, na procura de uma paz abrangente, justa e duradoura, à luz do Direito Internacional, e que contribua para o reforço da paz e da segurança internacionais”, apelou.
Assinala-se, hoje, o primeiro aniversário da invasão russa da Ucrânia. O conflito começou com o objectivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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