O chefe do Governo defendeu esta ideia durante a mesa redonda sobre a arquitectura internacional das instituições financeiras e a sustentabilidade da dívida, organizada pela União Europeia, num evento paralelo que aconteceu na terça-feira, 19, na sede da ONU.
“Defendi a necessidade de mecanismos ágeis, solidários e previsíveis de respostas a situações de emergência derivadas de choques ambientais, climáticos, pandémicos e ambientais que não redundem em aumento de endividamento”, afirmou.
Por outro lado, Ulisses Correia e Silva apontou para a necessidade de maiores volumes de financiamento em condições concessionais, plurianuais e previsíveis para investimentos em transformações estruturais, que aumentem a resiliência e que reduzam a exposição a choques externos e aumentem o potencial de crescimento económico.
Para o primeiro-ministro defendeu ainda a substituição da dívida actual por resiliência e crescimento sustentável no futuro, referindo também que a substituição de dívida actual por maior eficiência e produtividade provocada pela transformação digital no futuro e pela economia digital que exporta serviços e cria empregos de qualidade.
Ulisses Correia e Silva está a participar na 78ª Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU),nos dias 18 a 26 do corrente mês, em Nova Iorque.