Segundo o presidente daquele partido, a candidata anunciada “possui um grande potencial”, acreditando que a mesma vai servir da melhor forma o concelho durante os próximos quatro anos.
Como desafios, a candidata, conforme ressaltou João Santos Luís, tem por missão “promover uma mudança de paradigma no desenvolvimento socioeconómico do concelho, tirando o mesmo do marasmo e da estagnação que se encontra”.
“Para além do comércio retalhista, a construção civil, hotelaria e a restauração que se configuram como sendo os novos sectores em crescimento, o concelho tem enorme potencial no sector primário da agricultura de sequeiro, criação de gado, avicultura e a pesca”, indicou este dirigente, considerando que estas áreas “não têm sido devidamente exploradas pelas sucessivas equipas camarárias”.
E neste sentido, o presidente da UCID considerou que a candidata promete desenvolver e apoiar esses sectores com medidas e políticas adequadas durante o mandato 2024-2028, caso merecer a confiança de todos os santa-catarinenses.
“Promete igualmente implementar uma nova visão de desenvolvimento no sector da juventude, passando pela formação profissional em várias vertentes, definição e implementação de uma forte dinâmica política desportiva, focando igualmente na recuperação e construção de infra-estruturas desportivas”, disse.
A criação de instrumentos de apoio às escolas de iniciação desportiva em todas as modalidades, o atletismo, a promoção e apoio à criação de actividades turísticas e culturais, impactando de forma positiva a vida dos jovens e das pessoas deste concelho”, são outras das apostas desta candidatura.
João Santos Luís relembrou que o município já tem 16 anos a ser liderado por uma única força política, o que, segundo o mesmo, explica as razões da estagnação em termos de desenvolvimento, acrescentando que a “ineficácia na definição e implementação das medidas públicas têm ditado a perda da população paulatinamente”.
A candidata da UCID ainda tem como foco a resolução dos problemas ligados ao saneamento, habitação, qualificação do turismo, apoio às associações comunitárias, reconhecimento e tratamento digno aos colaboradores, apoios aos condutores de hiaces e vendedeiras ambulantes, entre outros aspectos.
Adalgisa Monteiro tem 29 anos de idade, nasceu no concelho de Santa Catarina, é engenheira agrónoma e consultora de projectos agrários. Vai fazer dupla com o jurista Lucas Barros, também de Santa Catarina.