O ministro do Turismo, José Luís Sá Nogueira, sublinha que, mais do que uma concessão, trata-se de um compromisso com o investimento, o emprego e o desenvolvimento turístico.
“De facto, com o aumento significativo do número de turistas que nos visitam, começa-se a desenhar um mercado próprio para impulsionar pequenos e médios negócios de diversão e que tornam mais atractivo o nosso destino. E o jogo pode ser mais um produto turístico, aumentar o nosso valor acrescentado. Não podemos esquecer que os jogos podem impulsionar investimentos em termos de hotelaria, em termos de restauração e criar toda uma dinâmica económica aqui em São Vicente. Desde que bem gerido, pode ser o impulsionador do desenvolvimento de São Vicente e do país”, assegura.
Segundo o governante, com a concessão para a exploração de jogos de fortuna ou azar em São Vicente, o Estado recebe um prémio de 70 mil contos, dos quais 50 mil já foram depositados. Além desse montante, o Estado arrecadará imposto especial sobre jogos e comparticipações anuais para a Inspecção-Geral de Jogos.
A empresa concessionária compromete-se a destinar seis por cento da receita bruta anual a projectos de interesse público.
Em representação do Presidente do Conselho de Administração da Monte Cara Casino, S.A., Conceição Fortes destaca que o Casino Monte Cara será mais do que um empreendimento de jogos.
“O Casino Monte Cara é mais uma aposta arrojada na inovação e modernidade da ilha de São Vicente, sempre no respeito pela identidade mindelense e pela aspiração da sua população. É mais do que um empreendimento de jogos. É um marco no desenvolvimento turístico e económico de Cabo Verde, em plena sintonia com a Estratégia Nacional de Diversificação da Oferta Turística. Este projecto trará à ilha uma nova dimensão de lazer, cultura e entretenimento responsável, contribuindo para uma projecção cada vez maior de São Vicente no mapa internacional dos destinos turísticos de excelência”, realça.
O futuro casino, cujas obras devem arrancar em breve, deverá incluir salas de jogo, áreas de restauração, lazer e estacionamento. O projecto prevê a criação de 102 empregos directos e mais de 300 empregos indirectos.
Os promotores da iniciativa estão presentes na ilha do Sal através da gestão do Casino Royal e de outras iniciativas ligadas ao turismo e à hotelaria.