A Sociedade Cabo-verdiana de Música deu o seu contributo para a preparação do dossier, com uma declaração formal, mas também, segundo a sua presidente, todos os sócios e fundadores da SCM, que são compositores, intérpretes, executantes de diversas ilhas de Cabo Verde, apoiaram com a declaração expressa.
Solange Cesarovna mostra-se convicta de que a morna, como um dos factores que contribuiu para a “internacionalização da música de Cabo Verde”, através da cantora Cesária Évora, tem “todos os ingredientes” para ser património cultural e imaterial da humanidade.
“É sem dúvida a morna um espelho do que vai na alma do povo cabo-verdiano e é um género que conseguiu unir Cabo Verde e a sua diáspora e transportar a cabo-verdianidade, o sentimento e a particularidade do povo cabo-verdiano, através das suas poesias e da sua melodia única que aqui em Cabo Verde conseguimos reproduzir através da morna”, afirmou.
“Estamos convictos de que é uma acção meritória e que todos nós temos que abraçar esta causa”, enfatizou.
A entrega formal do dossier de candidatura da morna a património imaterial da humanidade ocorre esta segunda-feira, 26, ao final da tarde, em França.