"Em Dezembro de 2019 temos um encontro marcado com a história para um momento em que todos nós sentiremos reforçados aquele sentimento forte e genuíno que nos canta baixinho ao ouvido da alma “N’ta xinti feliz de ter nascido cabo-verdiano”", diz Abraão Vicente na nota enviada à comunicação social.
Na mesma nota, Abraão Vicente defende que "Cabo Verde apresentou um dossier irrepreensível à UNESCO" na apresentação da candidatura da morna a Património Imaterial da Humanidade.
"Preenchemos o formulário assessorados pelos melhores técnicos nacionais e portugueses, fizemos um extenso levantamento nacional e recolhemos o consentimento dos autores e intérpretes nacionais. Fizemos o melhor trabalho possível para a apresentação de um vídeo representativo e de dez imagens que fossem simbolicamente fortes e portadoras da mística da Morna para Cabo Verde. Estes documentos eram tudo o que deveríamos ter feito para cumprir a formalidade de uma candidatura".
Ainda segundo o ministro, o dossier da candidatura "já foi aceite, sem nenhum reparo por parte da equipa técnica da UNESCO, e está patente no site da UNESCO. Este Governo fez, em tempo record, tudo o que já deveria ter sido feito há muito tempo: o cumprimento das formalidades da candidatura de Morna a Património Cultural Imaterial da Humanidade".
"Cabe-nos agora garantir que a boa vontade demonstrada até este ponto pelos países amigos de Cabo Verde, se concretize numa dinâmica efectiva de influenciação e de conformação de vontade no sentido de que na próxima reunião do Comité do Património Cultural Imaterial da Unesco, a realizar na Colômbia, seja a da consagração da Morna a Património Cultural Imaterial da Humanidade", diz ainda Abraão Vicente.