Segundo o autor esse tema surgiu numa bela noite de lua cheia em que estava inspirado. “Peguei no meu violão e comecei a fazer esses acordes que deu essa linda morna e daí naturalmente surgiu a ideia de escrever sobre o meu romance entre eu e a minha criolinha amada (Janine Ascenção Dias), e comecei a desenvolver esse tema que terminou nesta linda composição. É uma composição onde exprimo os meus sentimentos com palavras vindos de alma para presentear e tocar o coração da esposa amada”.
O single foi gravado nos Estados Unidos, país onde reside, em Abril deste ano, mas só foi lançado em Agosto, juntamente com o seu respectivo videoclipe que foi feito pelo seu irmão Iman Dias que também é cantor.
“Esta música e o videoclipe estão a ter um bom feedback por parte das pessoas. Estou muito satisfeito por isso, isto quer dizer que essa música não tocou somente o coração da minha esposa amada mas sim de todos os ouvintes, e agradeço a todos pelo suporte e carinho, viva a morna e a nossa música”, assegura.
Este tema, conforme disse fará parte do seu primeiro álbum, que “se tudo correr bem como está planeado o meu álbum estará no mercado no final desse ano ou no início do próximo ano”.
Nelo Dias afirmou que será um álbum aguardado com muita expectativa, porque o seu sonho desde sempre foi trazer ao público as suas próprias composições (inéditas) e esse seu sonho está prestes a se realizar.
Este álbum vai trazer músicas tradicionais cabo-verdianas como mornas, coladeiras, sanjon, batuque.
O artista disse que está a trabalhar neste projecto com o músico Kim Alves( KMagic Production). “Em primeiro de tudo ele é um excelente ser humano, em segundo um excelente profissional um dos melhores produtores cabo-verdiano com uma capacidade enorme de criação com muitos anos de experiência. Está a ser brilhante trabalhar com ele”.
Nelo Dias conta que a sua paixão pela música surgiu desde de criança, escutando a voz doce e melodiosa da sua mãe a cantar, e que cresceu no seio de uma família de músicos.
“O meu pai fazia parte da banda dos Salesianos e também os meus irmãos mais velhos pertenciam a grupos musicais. E os meus pais sempre nos incentivou para seguir esse ramo e desenvolver esse dom e assim estamos a segui-lo firme e forte, porque se não existisse a música a vida não tinha sentido”.
“Tive o privilégio de aos seis anos de idade ser acompanhado por vários ícones da música cabo-verdiana como por exemplo Manel D`Novas, Frank Cavaquinho, Jorge Curnitin, Malaquias e outros", sublinha.
E aos nove anos de idade disse que pisou o palco do Festival Baía das Gatas, porque pertencia a uma banda só de crianças como por exemplo Hernani Almeida, Solange Cesarovna entre outros, liderada pelo maestro, o homem da batucada Mick Lima.