Para esta edição do festival já estão confirmados artistas como Nelson Freitas, Zé Delgado, MC Acondizé, Yuranbeatz, Arybeatz, Josslyn, Dino D`Santiago, Ceuzany, Dynamo, Paula Fernandes (Brasil), Xamã (Brasil), Alborosie (Jamaica), Plutónio (Portugal), Protoje (Jamaica).
Quanto ao homenageado, natural de São Vicente, Bana iniciou a sua longa carreira musical, na sua cidade natal do Mindelo, por volta dos 15 anos, à porta de casa, entre companheiros da sua idade, tendo como um dos mentores o renomado B.Léza, considerado um dos maiores poetas e compositores cabo-verdianos de todos os tempos.
Foi Bana quem ajudou, por exemplo, Celina Pereira, Paulino Vieira, Tito Paris, Leonel Almeida, Titina, Zizi Vaz, entre muitos outros, abrindo caminho a que a décima ilha, a da diáspora, pudesse ser iluminada com tanta estrela.
Ao longo da sua carreira como intérprete de coladeiras, Bana, editou cerca de 45 títulos entre EP, LP e CD. Da sua vasta discografia, os críticos destacam trabalhos como “Canto de Amores” (2006), “Livro Infinito” (1999), “Bana – A Voz de Cabo Verde” (1991), “Perseguida” (1989), “Gira Sol” (1988), “Grito d’Povo” (1985), “O Encanto de Cabo Verde” (1982) e “Morabeza” (1981).
Em 1992, Bana foi galardoado em Portugal, pelo então Presidente da República, Mário Soares com a Ordem Oficial de Mérito.
Em 2012, o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, distingue-o com a Ordem do Dragoeiro, a mais alta condecoração atribuída a agentes culturais em Cabo Verde.
No mesmo ano, foi distinguido com o Prémio Carreira, pelo Cabo Verde Music Awards (CVMA), sucedendo a Cesária Évora, a "Rainha da Morna".
Bana é “o maior intérprete da morna e da coladeira”, géneros a que se dedicou na sua carreira de mais de 50 anos. A vida de Bana, que partiu em 2013, aos 81 anos, confunde-se com as letras das suas mornas.