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Para o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, que presidiu à abertura, esta oitava edição da URDI é o cumprimento de um dos objetivos da requalificação do Centro de Artesanato, Arte e Design.
“Com a abertura da URDI 2023, nós cumprimos um dos grandes objectivos da requalificação do Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design, que é trazer para o Mindelo esta pujante homenagem a todos que saíram de Cabo Verde e construíram novas gerações de cabo-verdianos além diáspora e fazer com que aqui em São Vicente sejam permanentemente homenageados”, afirmou.
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves, destacou a importância da cultura e do artesanato para o desenvolvimento, tanto pessoal, quanto económico.
“As actividades artísticas e culturais são factores fundamentais para a qualidade de vida numa cidade, na medida em que proporcionam oportunidades de valorização e satisfação pessoal ao cidadão. As cidades beneficiam destas amenidades na esfera económica, encontrando aqui um factor crescente de competitividade e atratividade no plano regional e nacional”, frisou.
O director do Centro Nacional de Arte e Design, Artur Marçal, vê a abertura desta edição da URDI como uma oportunidade de se refletir sobre os impactos que a imigração tem nas manifestações artísticas e culturais no arquipélago.
“A proposta que aqui se apresenta é de fazer-nos reflectir sobre a identidade cabo-verdiana e a forma como ela se manifesta por nós, cidadãos cabo-verdianos, quer integrado no território, quer nas comunidades da diáspora” justificou.
A edição de 2023 da URDI destaca os municípios de Tarrafal de São Nicolau e São Filipe do Fogo, pela ligação histórica com a emigração. Os dois municípios trarão para o coração da URDI, a Praça Amílcar Cabral / Praça Nova, a sua essência cultural e artística. A URDI decorre até 3 de Dezembro. Além da feira de artesanato, esta edição contempla outros eventos, incluindo o ciclo de "grandes conversas" e o Prémio Djoy Soares.
