Segundo a cantora, trata-se de um remake do primeiro tema que gravou aos 18 anos, e que hoje é dedicado a todos os que têm acompanhado a sua caminhada. "Txiga na mi é uma ode a todos que estão ao nosso lado nos momentos bons e menos bons".
A artista acredita que as relações humanas, e sobretudo as pessoas que temos ao lado, são a nossa maior riqueza.
Assim, para simbolizar esta ideia, lança este videoclipe gravado de uma forma intimista e em tons de dourado para, por um lado, simbolizar essa riqueza, e por outro, representar a intensidade de uma conexão profunda entre duas pessoas.
Este videoclipe contou com uma performance dos bailarinos Rosy Timas e Edu Guedes, que interpretaram a letra escrita por Sandra Horta e Khaly Angel, produtor deste tema.
O videoclipe contou com a realização da Dope Studio e o apoio do Centro Cultural Português da Praia e do Auditório Nacional Jorge Barbosa através da cedência dos auditórios para as gravações.
Aos 18 anos, antes de partir para Portugal, para prosseguir a sua formação superior, Sandra Horta gravava pela primeira vez um tema: uma versão de “You’re Still The One” de Shania Twain e Robert Lange, ao lado da amiga e colega de liceu Ana Azevedo, no projeto Verão 2000.
Volvidos anos e depois de decidir dedicar-se exclusivamente à música, a artista decide fazer esta homenagem a todos os que estiveram a acompanhá-la desde o primeiro momento e assistiram ao seu crescimento como artista, mulher e mãe.
Simbolicamente, surge assim este remake do primeiro tema por ela gravado, para celebrar amores e amizades que se mantiveram até hoje.
Nestes tempos de vidas corridas, de stress e tensões sociais, devemos estar atentos uns aos outros pois, às vezes, o que um amigo precisa é de apenas um “Txiga na mi n abraçou” num momento mais difícil.
Assim, com este lançamento, Sandra Horta quer um tema que “ todos pudessem dedicar a alguém especial que têm nas suas vidas, seja o cônjuge, um amigo, um filhom ou ... ao espelho. A si próprios.”
Natural da ilha de Santiago, Sandra Horta iniciou o seu percurso musical ainda na infância e foi-se desenvolvendo através da participação em vários projectos e em concertos de conceituados artistas em vários países.
Nos últimos anos, lançou singles como Seca, Talvez e Wake up Now que abordam os temas da seca, do amor ao próximo e da educação das crianças, revelando as suas preocupações com questões sociais e com a responsabilidade de cada um no futuro da humanidade.
A artista tem no mercado o seu primeiro EP intitulado Primavera, composto pelos temas: “Amor, Amor, Amor”, composição de Mário Lúcio; “Dispidida” de Orlando Pantera; e “Carta di Contratado” de Fernando Araújo, com produção de Tito Paris e participação de uma orquestra portuguesa de cordas.