Olavo Correia falava à imprensa no final da abertura oficial da 10º edição, uma noite marcada por uma mostra de música exclusivamente cabo-verdiana com a orquestra Academia Cesária Évora e a Banda Cartel.
Olavo Correia, que integra a lista dos 31 homenageados, ressaltou a responsabilidade dos cidadãos e políticos de investir na música e na cultura cabo-verdiana.
“Cabo Verde se não fosse pela música seria um país tão pequeno, tão irrelevante que ninguém sentir-se-ia orgulhoso de ter nascido cabo-verdiano”, disse, sublinhando que vale a pena investir na música.
Garantiu, igualmente, o compromisso do Governo em priorizar a cultura, “um sector vital para o futuro” do país e para a construção de uma “economia mais diversificada”.
Por isso, considerou ser essencial continuar a investir na cultura e naqueles que a promovem em Cabo Verde, tendo ressaltado que o Governo tudo fará para destinar um orçamento “cada vez maior” ao sector.
Orçado em cerca de 20 mil contos, e sob o lema “Sustentabilidade artística”, 26 artistas nacionais e internacionais compõem o cartaz da 10ª edição do Atlantic Music Expo (AME).
Katia Semedo, Quarteto Ano Nobo +1, Zubukilla Spencer, Manu Reys, Ste Mandela, Primitive e Dj Axel da Praia, Gabriela Mendes, Elly Paris, Sizal de São Vicente, Gerson Spencer e Berlock a residir em Portugal, George Tavares do Maio e Dj Sarumawashi de Santo Antão são os artistas nacionais que actuam no AME 2024.
Nove nacionalidade compõem o rol de artistas internacionais, como Giuliano Gabriele da Itália, Ana Setton, Camila Reis e Dend do Brasil, o grupo Browm Rice Family do Japão e Estados Unidos, Luis Caracol e Dj Danykas de Portugal, Klaudio Hoshai de Angola, Jocelyn Balou do Congo, Le-Panda da Quebec Canadá e Insolito Universo da Venezuela.