Numa nota enviada, o artista indica que a tour começa no Ceará, integrando a XV Bienal Internacional de Dança do Ceará. Nos dias 30 e 31 de Outubro apresenta o espectáculo NOYA vol 2 – ou a anatomia dos sons extintos em Itapipoca e Fortaleza.
Nesta peça, o artista sublinha que revisitará o ritmo tradicional cabo-verdiano Colá San Jon e funde-o com estéticas afro-urbanas e afrofuturistas: o corpo torna-se território de ficção, memória e múltiplos fluxos, explorando cabelo, som, gesto e arquivo cultural como matéria viva.
Nos dias 3 e 4 de Novembro, Djam ministra o workshop Re Rutz no Festival Balai Negro, em Itapipoca, dando continuidade à sua pesquisa sobre corpo e identidade enquanto lugar de reconstrução e enraizamento. O Re Rutz surge como laboratório de movimento que parte da “re-rooting” (rerraízes): reconectar com o solo, com o chão, com a matéria corpórea ancestral, articular práticas afro-urbanas e conhecimento incorporado.
A tour segue pelo litoral cearense com apresentações e formações em Trairi, onde, em 7 de Novembro, Djam volta a apresentar NOYA vol 2, e no dia 8 conduz uma masterclass da série ReRutz. De 15 a 17 de Novembro, estará em Paracuru para mais uma edição do workshop, aprofundando a vertente pedagógica e comunitária do seu trabalho.
Entre 18 e 23 de Novembro, Djam participa da Semana da Dança do Cariri como convidado curador/programador em representação do festival Kontornu, estará em rodas de conversa.No dia 22 de Novembro, ele apresenta o solo Txabeta no Festival de Máscaras de Cariri.
Nesta obra, Djam combina ritmos tradicionais cabo-verdianos, em particular o batuku, que inclui a batida de palmas e redondilha entre as pernas, com uma estética pós-humana e queer, refletindo sobre identidade, resistência e futuro.
Na sequência, entre 24 e 28 de Novembro, o artista conduz o workshop Re Rutz no Porto Dragão, em Fortaleza, e de 29 de Novembro a 1º de Dezembro leva a mesma oficina ao Rio de Janeiro, expandindo o diálogo entre as cenas artísticas afro-diaspóricas do Nordeste e do Sudeste.
A tour encerra-se entre 2 e 7 de Dezembro, no Festival Rede in Dança, com uma programação que inclui oficina, palestra e a apresentação de NOYA vol 2, coroando um percurso que celebra o corpo como espaço de encontro e invenção.
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