A apresentação integra a programação de intercâmbio internacional do festival, que decorre entre 16 e 23 deste mês, no Crato (CE), Brasil.
Numa nota enviada, Djam Neguin explica que “Txabeta” é uma experiência performativa imersiva e interativa conduzida pela personagem Hevah, “o primeiro e último ser humano”, que guia o público por uma viagem sensorial e sonora onde a ancestralidade do batuku encontra imagens e corpos futuristas.
A peça combina dança, criação sonora e cenografia/figurino de forte imagética pós-humana para pensar a projeção da cultura cabo-verdiana no futuro (o projecto é apresentado como parte da série de criações do artista designada CVFuturismo).
“Txabeta” é o terceiro capítulo de uma série de solos de Djam Neguin iniciada em 2020, que revisita géneros tradicionais cabo-verdianos (morna, funaná, batuku) sob uma lente futurista, precedendo obras como Mornatomia (2020) e Na-Ná (2022).
Desde a sua estreia/primeiras itinerâncias, "Txabeta" foi apresentado em espaços e festivais internacionais, com registos de apresentações em Barcelona, Porto Alegre e em centros de arte na Europa.
O projecto insere-se no trabalho de investigação cénica de Djam Neguin, artista multidisciplinar cabo-verdiano com percurso reconhecido na dança, performance e música contemporâneas e autor de projectos curatoriais e pedagógicos que circulam entre Cabo Verde, Europa e América Latina.
O FIMC é um festival bienal que celebra a cultura do mascaramento com programação de espetáculos, oficinas, exposições e encontros de pesquisadores e grupos nacionais e internacionais.
A 5.ª edição do festival, que acontece de 18 a 23 deste mês, no Crato (CE), reúne artistas do Brasil, Portugal, Itália, México, Argentina, Peru, Espanha e Cabo Verde. A programação de encerramento que acontece este domingo, 23, inclui apresentações internacionais e atividades de rua/mostras que celebram práticas de mascaramento e performatividade.
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