O presidente da Comissão de Ética do COC, Orlando Mascarenhas, define a “Cartilha de Ética e Desporto” como um “documento criado com o objectivo de sensibilizar as crianças, os desportistas e naturalmente as federações, associações e todos os clubes para a prática da ética no desporto”.
Mascarenhas explicou que se pretende com esta iniciativa dinamizar os valores olímpicos, de forma a criar junto dos amantes do desporto um comportamento que esteja à altura do “Fair-Play” e da forma de se comportar a nível do desporto, fundamentalmente as crianças que estão a iniciar as suas actividades, naturalmente a pensar já no desporto.
“Pensamos ser fundamental que as crianças tenham conhecimento de algumas regras mínimas. É um livro bastante simples, de leitura fácil e que vai, com certeza, ajudar os amantes do desporto a interpretar as regras desportivas a acautelá-las e, naturalmente, a sentirem-se sensibilizados para a prática do “Fair-Play”, bons modos, a educação, a amizade, o respeito pelas regras e pelo adversário”, elucida Orlando Mascarenhas.
Mascarenhas acredita que o documento, para além de ser endereçado aos atletas, de uma forma generalizada, está também focado às crianças, porquanto a Comissão de Ética quer sensibilizar os alunos através do desporto escolar para os princípios éticos.
“Há muitos valores que se vêm perdendo. E torna-se fundamental que se retome estes princípios e se tente sensibilizar os desportistas, dirigentes, atletas e mesmo os responsáveis para a necessidade desta prática”, realça.
Produzida pela Comissão Permanente do COC, a “Cartilha da Ética e do Desporto” foi concebida pela antiga presidente dos Direitos Humanos e da Cidadania, Zelinda Cohen, e pretende colmatar a lacuna de obras sobre a temática em Cabo Verde.