Depois de uma primeira parte com algumas oportunidades de lado a lado, mas sem qualquer golo, o Oásis inaugurou o marcador, logo ao segundo minuto da segunda parte, por Catchupa, que tinha entrado na ponta final da primeira parte, substituindo o lesionado Cacoia.
Cinco minutos depois, o Mindelense respondeu e repôs a igualdade, por intermédio de Pibip, com um cabeceamento indefensável para Tchick, o guarda-redes do Oásis.
Num início de segunda parte frenético, o Mindelense fez a reviravolta no marcador, com golo de Papalelé aos 57 minutos.
O Oásis ainda teve muito tempo para tentar o tento da igualdade, mas quem viria a marcar novamente foi o Mindelense, mais uma vez por Papalelé, aos 90 minutos, selando o resultado de 3-1.
Federação faz balanço positivo do nacional de futebol
O vice-presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol ( FCF) faz um balanço "positivo" do campeonato nacional e admite a possibilidade da mudança do figurino da prova. Em declarações à Inforpress, Lito Semedo apontou a deslocação dos clubes e o alojamento de jogadores como os maiores constrangimentos.
Dados oficiais da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF) apontam para 19 títulos de campeão nacional para o Mindelense, com o início da prova em 1953.
Mas a equipa de São Vicente, que celebra 100 anos de vida, reivindica 22 campeonatos, tendo nas suas contas vitórias em 1939, 1949 e 1950.
Mesmo assim, o Mindelense reforçou o seu estatuto de equipa mais titulada em Cabo Verde, conquistando agora o 27.º título nacional para equipas de São Vicente.
Já o Oásis Atlântico, equipa criada há 16 meses e que se estreou no campeonato, perdeu a final disputada em sua casa, no Estádio Marcelo Leitão, e a oportunidade de dar o terceiro troféu à ilha do Sal.
As duas equipas são treinadas por técnicos que já passaram pela seleção de Cabo Verde, com Lúcio Antunes (Oásis) como principal, e Rui Leite (Mindelense) como adjunto.