O presidente da FCF disse que se pretende que o Congresso seja um espaço de debate e reflexão sobre o futebol nacional nas suas várias vertentes, designadamente a questão dos quadros competitivos, das modalidades (futsal, futebol de praia e futebol feminino) a problemática dos clubes na perspectiva da sua sustentabilidade.
Mário Semedo avançou ainda que no colóquio será debatido a gestão e administração das associações regionais de futebol, tendo em conta os desafios que se colocam actualmente a nível do futebol nacional e mundial, considerando ser necessário debater e tentar encontrar subsídios que possam servir de vias de solução para os problemas que se põem.
O financiamento do futebol nacional também é apontado pelo líder federativo como outro dos temas a serem discutidos no Congresso destinado a todos os agentes desportivos, em representação dos clubes, associações regionais do futebol, “experts” capacitados para darem contributos importantes na discussão e busca de solução dos problemas.
Fora da estrutura do futebol, a FCF pretende trazer pessoas capazes de debater temas como a empresarização do futebol, enquanto “uma mais-valia”, para ajudar a compreender determinados fenómenos nessa tão almejada melhoria do futebol cabo-verdiano.
Espera-se que do “Congresso do Futebol Cabo-verdiano” seja um espaço distinto de debate, com o propósito de se encontrar as grandes prioridades e opções, visando a introdução de medidas reformistas e reestruturastes do futebol do arquipélago.
Texto originalmente publicado na edição impressa do expresso das ilhas nº 921 de 24 de Julho de 2019.