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Em conferência de imprensa, este sábado, para apresentação da equipa à imprensa, o presidente federativo, Mário Semedo, disse que esta “ofensiva” deve-se ao resultado de “uma aposta muito clara na formação, de forma a priorizar estes escalões” e, por isso, a FCF decidiu entrar nesta competição de apuramento para o CAN’19, a ser disputado no próximo ano na Tanzânia.
Mário Semedo reconhece que o formato actualmente adoptado pela organização facilita a participação de Cabo Verde, porquanto as eliminatórias vão ser disputados por Zona, com a selecção crioula integrado no grupo da União das Federações Oeste Africana (UFOA), o que permite a Cabo Verde central as suas competições em Dakar.
“Tendo talento como temos, queremos apostar na formação e dotar aos nossos jovens de oportunidades competitivas, porque só competindo conseguiremos, de facto, ter performances”, assegura o líder da FCF, para quem esta participação passa por uma aprendizagem.
O responsável máximo da FCF disse que Cabo Verde vai competir com selecções balizadas e com muitas mais experiencias, como Senegal, Mali, Mauritânia e Guiné Conacri, habituadas a estas andanças, mas que o combinado crioulo almeja atingir luares cimeiros, ainda que sem pressing para os jovens jogadores.
A prova de qualificação realiza-se de 9 a 18 do corrente, em Dakar, Senegal, e Cabo Verde partilha o Grupo C, com as suas congéneres do Mali e da Mauritânia.
As selecções do Senegal, Guiné-Bissau e Serra Leoa constituem o grupo A, ao passo que Mali, Gâmbia e Libéria formam o Grupo B.
O estágio da selecção cabo-verdiana decorre de 24 a 31 do corrente, no Estádio Nacional, para logo de seguida a comitiva cabo-verdiana se desloca ao Senegal para mais uma semana de estágio, visando adaptar-se ao clima e relvado.
Cabo Verde vai estrear-se na competição a 11 de Setembro, frente a Mauritânia, para no dia 13 enfrentar a Guine Conacri.
A base dos convocados está centralizada nos atletas que estiveram nos XI jogos desportivos da CPLP, realizados em São Tome e Príncipe, no passado mês de Julho, onde Cabo Verde conquistou a medalha de prata e vai ser reforçada com mais quatro jogadores da diáspora, todos atletas que evoluem em Portugal.
