“Não basta ter um treinador, uma equipa técnica, bons jogadores, é preciso também um apoio experiente e sabedor. É com isso que eu sei que agora conto. Também queremos reconquistar os nossos adeptos”, disse Rui Águas, durante a sua apresentação à imprensa, na cidade da Praia, e citado pela Lusa.
O antigo internacional português deixou a selecção cabo-verdiana em 2016 por estar com oito meses de salário em atraso, altura em que Vítor Osório era presidente da FCF.
Depois de sair, o treinador confessou que acompanhou “alguns jogos” de Cabo Verde e sentiu que houve um “afastamento do público” e perda de motivação dos jogadores.
Rui Águas regressou em Maio ao comando da selecção cabo-verdiana de futebol, agora que Mário Semedo é novamente presidente da FCF.
Nesta segunda passagem pela selecção de Cabo Verde, Rui Águas aponta como principal objectivo o apuramento para a CAN 2019.
O presidente da FCF, Mário Semedo, destacou o profissionalismo de Rui Águas e disse que a “grande amizade” e “relação de confiança mútua” foi decisiva para o regresso do treinador.
No que diz respeito ao contrato, Mário Semedo, revelou que será de dois anos e assegurou que há garantias de financiamento do salário.
No apuramento para a CAN de 2019, Cabo Verde está no grupo L, tendo perdido o primeiro jogo em casa com Uganda por 1-0, e o próximo será com o Lesoto, num grupo que conta ainda com a Tanzânia.
Os vencedores de cada um dos 13 grupos e os dois melhores segundo classificados vão juntar-se ao Camarões, organizador da fase final da prova máxima de selecções a nível africano.