"O papel futuro do Fórum [para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa] tem de ser o de um indutor, que empurra e acompanha as decisões empresariais", declarou Marcos Caramuru de Paiva, na segunda sessão do seminário do Fórum de Macau, por ocasião do 15.º aniversário do estabelecimento da organização e da plataforma entre Pequim e o bloco lusófono.
Ao mesmo tempo, considerou, a organização precisa de ser uma super-estrutura que leva ao desenvolvimento de ações em áreas como o turismo e a língua", entre outras, considerou.
Criado em 2003 por Pequim, o Fórum Macau tem um Secretariado Permanente, reúne-se a nível ministerial a cada três anos e integra, além da secretária-geral, Xu Yingzhen, e de três secretários-gerais adjuntos, oito delegados dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).
Em 2017, as trocas comerciais entre a China e a Lusofonia fixaram-se em 117.588 milhões de dólares (cerca de 96 mil milhões de euros), verificando-se um crescimento de 29,4%.