Assim, desde a meia-noite de hoje, a gasolina é vendida a 108,50 ECV/L, o gasóleo normal a 95,80 ECV/L, o gasóleo para electricidade a 80,60 ECV/L e o gasóleo marinha a 68,10 ECV/L.
O petróleo é vendido, em Janeiro, por 82,40 ECV/L, o fuelóleo 380 custa 56,90 ECV/L e o fuelóleo 180 é vendido a 62,30 ECV/L.
O butano passa a ser vendido a granel por 118,40 ECV/kg, sendo que as garrafas de 03 kg passam a custar 337,00 ECV, as de 06kg passam a custar 710,00 ECV, as de 12,5 kg são vendidas a 1.480,00 ECV e as de 55 kg a 6.511,00 ECV.
Em termos relativos, os preços do gasóleo normal, do gasóleo electricidade e do gasóleo marinha, no mercado interno, diminuíram 8,67 por cento (%), 10,14% e 10,39%, respectivamente, os do Fuelóleo 180 e Fuelóleo 380 sofreram uma redução de 13,13% e 12,38%, respectivamente, o da gasolina baixou 7,42%, o petróleo caiu 8,85% e do butano reduziu 4,75%.
O comunicado da ARME explica que os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire indicam que os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em USD/ton, “mantiveram a tendência de baixa durante o mês de Dezembro, relativamente ao mês de Novembro”.
Por outro lado, a cotação do câmbio EUR/USD, tendo como referência BLOOMBERG (14h no horário de Frankfurt) do último dia do mês de Dezembro evidenciou uma ligeira apreciação do euro face ao dólar dos Estados Unidos, em 0,77% (1,1454), comparado ao câmbio do último dia do mês de Novembro, o que “contribuiu positivamente nas descidas dos preços dos combustíveis no mercado interno, tendo em conta que a matéria-prima é negociada em dólares”.
O documento avança que “o mês de Dezembro ficou marcado por uma tendência média de descida das cotações do petróleo” já que a chamada guerra aduaneira entre os EUA e a China “em muito contribuiu para os níveis de incerteza e cautela dos mercados em relação à evolução de indicadores nomeadamente do crescimento económico”.
Além disso, os mercados reagiram com desconfiança aos efeitos práticos da decisão da OPEP de cortar a produção em 1,2 milhões de barris diários e da capacidade de reequilibrar o mercado da actual situação de excesso de oferta de crude.
O contexto macroeconómico mundial, pessimista, baseado em previsões de diminuição dos níveis de crescimento económico levou “a um maior receio por parte dos investidores e arrastou os principais mercados de matérias-primas, como o crude, para fortes quedas”.
Deste modo, adianta a ARME, “a evolução do preço dos produtos petrolíferos no mercado internacional, aliada à apreciação do euro face ao dólar americano, determinaram os preços de combustíveis no mercado nacional”.
Os novos preços dos combustíveis no mercado nacional vigoram até 31 de Janeiro.