José Fortes falava à Inforpress, depois de ser ouvido, terça-feira, em audição na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a questão dos transportes inter-ilhas.
“O Estado entra para compensar, caso os resultados forem negativos. Se forem positivos, nós teremos rendas a serem pagas ao Estado. No primeiro ano, que é o mais difícil, o Estado vai entrar com três milhões de euros de subvenção, mas poderemos começar a ter subvenção muito inferior nos anos seguintes “, revelou o responsável.
José Fortes considera que o acordo que engloba o Estado, os armadores nacionais e a empresa Transinsular, vencedora do concurso, foi um “bom investimento” do Governo, uma vez que “vai garantir transportes, boa mobilidade de pessoas e de mercadoria” entre as ilhas, permitir que a economia funcione com padrões internacionais, com vantagens para os operadores económicos.
Já foi criada uma equipa multidisciplinar para seguir o processo, mas Fortes sublinha que a mesma terá de ser “forte em termos de trabalho e dedicação”, uma vez que o processo terá “impacto grande” na economia nacional, e financeiro, para Estado e operadores.